Sempre se ouviram mil histórias sobre ti. E desta vez não é uma hipérbole, são mesmo mil. Cresci com bandas desenhadas, com histórias mais ou menos sérias. Fazes parte do meu imaginário desde que me sei gente. Nada de novo. Acho que fazes parte das lembranças de toda a gente, ao redor do mundo.
Por ti criámos as fantasias mais curiosas. Quisemos ir até ao Egipto e ver como são as pirâmides de verdade. Desconfio até de que teremos escrito coisas sobre ti. Novas, mas nem por isso menos falsas. Escrevemos sobre ti aquilo que fomos imaginando. Até porque a tua história deixa, tantos são os recantos obscuros de que se reveste.
Mas agora há novidades. Verdadeiras. Irrefutáveis. Que podiam deixar a tua magia pelas ruas da amargura e fazerem-nos apaixonar por outro alguém envolvido em mais mistério. Em mais segredo.
Mas tu és tu. O menino de ouro do reino que não conhecemos. Agora sabemos que foste doente. Que tinhas provavelmente malformações que te não deixavam andar sem ajuda. Que tinhas problemas de ossos. Talvez até fosses feio. E a tua mãe afinal não era aquela.
Mas és tu. A magia de um Egipto que ninguém conheceu.
Entrada na Nossa Agenda a propósito da notícia:
Nefertiti no era la madre del rey
http://www.elpais.com/articulo/cultura/Nefertiti/era/madre/rey/elpepucul/20100218elpepicul_5/Tes
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